quarta-feira, 22 de junho de 2011

Jovens de hoje: Alienados ou Antenados?

(Aline Adrião)

Falar de política no Brasil é uma tarefa um pouco difícil, principalmente por ser um tema tão controverso principalmente para os jovens. As opiniões se distanciam com facilidade e, quando são discutidas, geralmente há “brigas”. Tudo isso por que a maioria das pessoas não está feliz com a situação atual de nosso País. A corrupção, a violência extrema, o desemprego são apenas alguns indícios de que alguma coisa não anda bem.

Os jovens de hoje muitas vezes são taxados de alienados, não sabem nada sobre a economia atual do seu país, não sabem nada de política. Esse é um dos maiores e mais graves problemas do Brasil: a alienação política. O jovem é o futuro do país e deve estar antenado para o que acontece na política e na sociedade que o envolve.

As preocupações dos jovens são drogas, educação, saúde, fome/miséria, família, crise financeira, assuntos pessoais, questões sociais, ainda acima de meio ambiente e só então a administração política no Brasil. Isso por que a participação política para a juventude, ainda é algo que precisa ser divulgado e explicado, aumentando a participação da juventude nos debates políticos. É importante que os estudantes saibam e reconheçam que a cidadania e o processo democrático fazem parte do dia – a - dia.

Como já alertava o poeta e dramaturgo Bertold Brecht, o analfabeto político é aquele, que simplesmente ignora a política. Para ele, a política é “um saco” e nenhum candidato presta. Não se pode tirar toda a razão dessas pessoas, dada o desânimo causado pelos políticos brasileiros, mas a mudança só será possível se esse tipo de atitude mudar.

Existe hoje o trabalho dos nossos vereadores na Câmara Municipal, e a maioria dos jovens da nossa cidade não sabe o que está ocorrendo nessa casa de leis, a maioria dos jovens da nossa cidade está muito pouco interessado nessa questão de participar, cobrar, e deveriam estar com olhos bem abertos.

É necessário que plantemos as sementes. E as sementes estão nos jovens. Precisamos olhar com mais atenção para o papel do jovem na sociedade. Os jovens precisam ser motivados. Com bons exemplos, com histórias de decência, com valores e princípios éticos. A conscientização política precisa vir também da Escola, dos mestres, dos pais. Hoje, o país respira política por todos os lados.

“Todos somos políticos e devemos ter responsabilidades no momento de escolher os nossos representantes”.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O sistema penitenciário brasileiro é um depósito humano?


(Aline Adrião)



Não há como negar, que o sistema carcerário está falido, é uma crise histórica do sistema penitenciário que para muitos atingiu sua completa falência. A situação penitenciária no Brasil chegou a um grau de vergonha internacional; é de grande importância desenvolver novas políticas criminais eficientes, pois as que estão vigorando são fracassadas. E é claro que Dilma tem programas de governo para não demonstrar mentiras, ódio, preconceitos e tudo mais.

A causa de tanta desigualdade dentro das prisões brasileiras é muito simples: faltam recursos para oferecer dignidade aos detentos, seja por meio de melhores condições de saúde, higiene e espaço dentro das instalações. As prisões brasileiras encontram-se amarrotada, sem as mínimas condições dignas de vida, contribuindo ainda mais para desenvolver o caráter violento do indivíduo. Os serviços penitenciários são geralmente pensados em relação aos homens, não havendo assistência específica para as mulheres grávidas, por exemplo. E nem se fale naquele famoso ditado: mente vazia é a oficina do diabo” :P

Talvez fosse uma boa idéia: Jogar uma bomba, explodir, aniquilar, fazer desaparecer do planeta o que não presta! Arrancar todos os dedos, para quando fosse visto na rua sabermos que é assaltante... Argola e corrente nas canelas e fazer estrada de ferro nesse país. Assim deixaríamos de ter depósitos humanos, uma “lixeira social” que temos atualmente.

Até compreendo a sociedade que é a vítima da violência, mas quanto aos juízes, temos uma parcela do poder judiciário que só se preocupa em receber dinheiro no fim do mês.